segunda-feira, 4 de julho de 2011

Muricy aponta Barça como favorito, mas vê chances para Santos no Mundial

 
Campeão da Copa Libertadores da América, o Santos vem destacando que irá fazer o possível para brigar pelo título brasileiro. Mas, independentemente do desempenho do Peixe no Brasileirão, o técnico Muricy Ramalho mostrou que já está pensando na disputa do Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. O treinador santista apontou o Barcelona (Espanha) como grande favorito ao título mundial deste ano.

No entanto, apesar de destacar a força dos catalães, atuais campeões da Europa, Muricy acredita que os santistas podem ter chances de desbancar o Barça e ficar com a taça. Para isso, o comandante alvinegro vê como fundamental o trabalho da diretoria, segurando as principais peças do time na Vila Belmiro, e reforçando o elenco para a competição.

"Eu acho o Barcelona favorito pela equipe que tem, pela estrutura, e devem chegar fortes ao Mundial. Mas eu acredito muito no trabalho. O próprio Barcelona foi favorito contra o São Paulo, em 1992, e perdeu. Depois, eles foram derrotados pelo Internacional (em 2006). O São Paulo ganhou do Liverpool-ING (em 2005). Só que para isso acontecer temos que ficar com os nossos principais atletas e trazer reforços. Senão a gente não tem a mínima chance", disse.

Caso a direção do clube trabalhe desta forma, Muricy Ramalho vê possibilidades de o Santos alcançar um feito histórico, superando o Barcelona em uma possível decisão do Mundial.

"O Barcelona é o melhor time do mundo. Todo mundo tenta ter a posse de bola como eles e, mesmo enfrentando os outros europeus, que são os melhores marcadores do mundo, eles não são neutralizados. O Santos não tem características para jogar como o Mourinho montou o Real Madrid contra eles. Se você ficar o tempo todo atrás contra o Barcelona você perde. Uma hora o Messi, o Xavi ou o Iniesta vão criar uma chance e deixar alguém na cara do gol", comentou.

Por isso, Muricy Ramalho confia no equilíbrio e na qualidade técnica dos seus jogadores de ataque, especialmente Paulo Henrique Ganso e Neymar, para superar os catalães. "Não posso mudar a nossa maneira de atuar. No Santos, o Ganso e o Neymar jogam livres. Tem que marcar e agredir o Barcelona também. Eles são tão confiantes que saem com todo mundo para o ataque e só sobram os dois zagueiros e um volante. A única chance de surpreendê-los é essa: retomar a bola e fazer os nossos jogadores de ataque encontrarem espaços, marcando os gols", encerrou.

 

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